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sábado, 17 de julho de 2010

A Minha’Alma

A Minh’Alma, só, triste, deserdada,
É caravela d’Azinho ao mar afeita.
Tão segura que as vagas não respeita,
Nas marés d’Outono… levantadas.

De velas brancas - azul na proa ousada-
Aos credos sem Credo não sujeita,
Singra liberta, nobre e não perfeita,
Ao encontro da praia procurada.

Mas, no mar, em lides acometendo,
De flâmulas içadas… aos ventos caídos,
Mais de mil ocultas magos padecendo.

São os danos que ficam e vão vivendo,
Da saudade doce… amores perdidos,
Na manhã… de tarde louca… descendo.

Francisco Padeira

2 comentários:

  1. Há Blogues que se visitam como quem visita o Cristo crucificado ou o santinho da sua estimação, lá, no oratório de ouro e prata, assente em prateleira de mármore; ou, ali, no oratório cavado na largura da parede da salinha de visitas da humilde casa de Aldeia.
    Há Blogues que se visitam como quem espreita, deliciado, aquela pedrinha preciosa, do tamanho da conta de um rosário de criança, guardadinha numa caixinha forrada com o veludo de saudosas lembranças, a caber na palma de uma mão de menina, fechada.
    Há Blogues que se visitam como quem procura aquela fonte da nascente dos seus sonhos e dela colhe algumas frescas gotas com que mata a sede da beleza, do encanto … e do amor.
    Há Blogues….
    “Para se compreender é preciso ……….SENTIR”!

    Romeiro de Alcácer

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  2. Agora entendo o porquê daquele prémio da SIC para uma menina de Chaves chamada Sofia Silva.
    Parabéns pela sua força, coragem, saber e sentir.
    O primo da Lai

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