Sacode as aves que te levam o olhar.
Sacode os sonhos mais pesados do que as pedras.
Porque eu cheguei e é tempo de me veres,
Mesmo que os meus gestos te trespassem
De solidão e tu caias em poeira,
Mesmo que a minha voz queime o ar que respiras
E os teus olhos nunca mais possam olhar.
Sophia de Mello Breyner
Alto,lá!
ResponderEliminarSão 22h e 28minutos.
Espreitámos o Blogue e topámos o número 1.000!
Com que então já foi sujeita a MIL MIRONICES!....
É o que faz gostar de Poesia, pô-la à disposição com toda esta franqueza, alindada com uns retratos de um «senhor fotógrafo»!
Se não fosse por fazermos fugir a sete pés os vistantes até já poríamos uns versitos.
Ora "fachabor" de porem aqui um retrato e um poema dedicado à comemoração MILIONÀRIA!
PARABÉNS!
Romeiro de Alcácer