Dei-te...
Dei-te as mãos transbordantes de carinho,
afagos ternos que minha alma traga...
E a minha boca transformei em taça
Onde acolho o perfume do teu vinho!
Dei-te o meu corpo como o sol se entrega
ao poente, no entardecer do dia...
E no bailado de insana alegria,
a euforia com o amor congrega...
Dei-te a alma e acolhi o teu cansaço,
e dos teus passos fiz minha estrada,
Para que não fosses mais assim, sózinho...
Dei-te os braços em tão perfeito ninho...
Mais que amante, tornei-me tua amada.
E fiz-me assim, para sempre o teu regaço!
Zélia Nicolodi
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