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sábado, 26 de junho de 2010

Da solidão

Inquieta chuva, inquieta me dispersa,

esquecida a tradição e o cansado som.


Dentro e fora de mim tudo é deserto

como se as ervas fossem arrancadas

ou se esgotasse a dor por que se chora.


Na grande solidão me basta, e a contemplo

para o sonho interior que me resolve!


Tão fácil é esperar, que já nem sinto

o que vem a dormir ou a morrer

na mesma angústia que

o silêncio envolve.
 
Maria Alberta Menéres

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